Produtores de queijo estudam novas técnicas para n?o perderem selo de produto artesanal após mudan?a de regras do Ministério da Agricultura
Transi??o energética impulsiona inclus?o no campo Be8 Energy Valor Econ?mico.txt
Parte essencial do ??oenergéticaimpulsionainclus?onocampoBeEnergyValorEcon?jogos da plPrograma Nacional de Produ??o e Uso de Biodiesel (PNPB), o Selo Biocombustível Social foi criado em 2004 e transformou a transi??o energética brasileira em um dos mais importantes modelos globais de inclus?o social e gera??o de emprego e renda, por meio do fornecimento de matéria-prima para a produ??o do biodiesel. Em 2024, o certificado passou por reestrutura??o conduzida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que ampliou o seu impacto em áreas de maior vulnerabilidade social, como as Regi?es Norte e Nordeste e o Semiárido brasileiro. Em 2023, mais de 300 mil agricultores familiares participaram da cadeia, movimentando cerca de R$ 9 bilh?es em matérias-primas. Para obter o selo, empresas produtoras de biodiesel devem cumprir com uma série de requisitos, incluindo a compra de um percentual mínimo da agricultura familiar e a oferta de assistência técnica e capacita??o para esses produtores. Adepta do Selo Biocombustível Social desde 2007, a multinacional Be8 tem ampliado sua atua??o no Brasil, fortalecendo sua rede de fornecedores em regi?es estratégicas. Em 2023, a empresa adquiriu 214,86 mil toneladas de soja de agricultores familiares, com um investimento de R$ 630,5 milh?es. Também destinou R$ 4,7 milh?es à assistência técnica e extens?o rural, o que favoreceu mais de 9,5 mil famílias. “Além do benefício para a transi??o energética para uma matriz mais limpa, que garanta o processo de descarboniza??o, a produ??o de biodiesel favorece a inclus?o social por meio do Selo Biocombustível Social”, destaca Erasmo Carlos Battistella, presidente da Be8. “Ele é essencial para assegurar o desenvolvimento de pequenos produtores, integrando sustentabilidade e competitividade à cadeia produtiva”, explica. Associa??es como a Cooperativa Agropecuária e Industrial (Cotrijal), do Rio Grande do Sul, destacam os impactos do selo na produtividade e no fortalecimento econ?mico dos produtores. “A assistência técnica oferecida tem impulsionado a evolu??o dos agricultores e consolidado sua permanência no campo”, afirma Luiz Cláudio Gomes, gerente comercial de gr?os da cooperativa. Cristiano Corazza, assessor de gr?o e fomento da Cooperativa Tritícola de Espumoso (Cotriel), também do Rio Grande do Sul, refor?a que o programa vem garantindo a evolu??o dos 3 mil produtores cooperados. Segundo a Be8, em 2023, a agricultura familiar forneceu para a companhia aproximadamente 40% da matéria-prima proveniente da Regi?o Sul e 30% da Regi?o Nordeste. Fornecedor sustentável Além dessa certifica??o, a Be8 lan?ou, em 2022, uma iniciativa própria para incrementar a rela??o com seus fornecedores. O Programa Be8 Crédito de Fornecedor Sustentável (2SC) promove critérios de sustentabilidade e selos nacionais e internacionais em sua cadeia, destacando o desempenho dos parceiros na mitiga??o de riscos com foco no Plano de Descarboniza??o da companhia, que prevê a neutralidade de carbono nos escopos 1 e 2 até 2030. “O Programa Be8 2SC é um dos pilares da estratégia da empresa, promovendo critérios ESG e bonifica??es para fornecedores que adotem práticas sustentáveis e certifica??es internacionais, como RenovaBio e ISCC [International Sustainability and Carbon Certification]”, afirma Márcia Perin, coordenadora de certifica??es da Be8. A companhia tem investido, ainda, em tecnologias de rastreabilidade, como o uso de satélites para verificar se a produ??o de soja respeita áreas de preserva??o e se houve desmatamento nas regi?es de cultivo. “O objetivo da Be8 é cada vez mais agregar valor para a cadeia de fornecimento de matéria-prima sustentável para a produ??o de biocombustíveis e, assim, gerar um diferencial que atenda às demandas dos mercados interno e externo e reforce o propósito da empresa de liderar a renova??o energética para criar um futuro sustentável”, conclui Battistella.
