Patrim?nio Mundial, ruínas com mais de 300 anos atraem visitantes a S?o Miguel das Miss?es

Propriedade do Oeste catarinense prioriza eixo lavoura-pecuária-floresta

Santa Catarina é destaque quando o assunto é agronegócio. O estado coleciona títulos importantes,jogos de leiloes como maior produtor nacional de ma??, suínos, cebola, pescados, ostras e mexilh?es. A diversidade de produ??o também evidencia a for?a do agro catarinense no segmento, que tem esse pilar econ?mico como tradi??o de longa data, tornando o campo um espa?o de conex?o geracional e sucess?o familiar. Esse é o caso da Família Tacca, em Ouro Verde, no Oeste catarinense.

“Nossos pais come?aram com a atividade agropecuária na década de 1970 e em 2016, com o falecimento do nosso pai, eu e meu irm?o retornamos para a fazenda para dar continuidade ao que eles construíram”, conta Francieli Tacca, agropecuarista e uma das responsáveis pela gest?o da fazenda.

O que o agro catarinense espera para 2024

Esse movimento de retorno se deu por duas raz?es principais: o reconhecimento do valor da terra e a identifica??o do potencial do setor.

“Para nós o valor da terra é imensurável, pois carrega a nossa história, nossas vivências e desafios enfrentados pelos nossos pais. Carrega o legado da nossa família e foi isso que nos fez voltar. Além disso, vimos também a possibilidade de desenvolver ainda mais nosso negócio”.

Parceria de longa data

Ao assumirem a propriedade, os irm?os Francieli e Cristiano n?o tinham domínio sobre a atividade rural – ela, dentista e Cristiano, médico de forma??o. Por isso, precisaram contar com o apoio de institui??es parceiras, como o BRDE.

“Pensando em investir na propriedade, nós contratamos profissionais na área da agronomia, de nutri??o animal e, também contamos com o apoio de institui??es que acreditam no mesmo propósito, como o BRDE. A parceria com o BRDE vem desde o tempo do nosso pai e sempre recebemos muita aten??o e suporte para desenvolver nossa propriedade”, conta Francieli.

A institui??o auxilia a família Tacca com assessoria em agronomia para a agricultura de alta performance – que inclui avalia??o do solo na esfera física, química e biológica. Há também a preocupa??o em tornar a propriedade ecologicamente sustentável e, para isso, o eixo lavoura-pecuária-floresta é respeitado e até mesmo o esterco das vacas de leite é reaproveitado.

é verdade que tem mais boi no Brasil do que pessoas? E em Santa Catarina?

“O impacto do BRDE na propriedade da família Tacca se deu, principalmente, com a viabiliza??o de uma diversifica??o maior de atividades, apoiando novos projetos que eles tinham em mente. O consórcio lavoura-pecuária, a aquisi??o de equipamentos extremamente modernos, melhoria das produ??es... Nosso papel, enquanto institui??o, é sempre tornar isso possível”, explica Olavo Gavioli, gerente de planejamento do BRDE.

Diversifica??o com inova??o

Francieli conta que, inicialmente, o foco da propriedade era somente com lavoura e gados de corte.

“Quando nossos pais come?aram, era basicamente cultivo de gr?os e gado de corte. Quando nós assumimos a propriedade, iniciamos com o gado de leite e os melhoramentos nas outras atividades. Hoje temos investido cada vez mais com o objetivo de integrar lavoura-pecuária-floresta, visando também a sustentabilidade da propriedade”.

Para isso, os recursos destinados à fazenda aliam tecnologia e sustentabilidade. Movimento que faz parte do agronegócio em esfera mundial – que busca otimizar recursos com redu??o de danos ao meio ambiente. Cenário em que Santa Catarina é referência.

“Inova??o n?o se faz sozinho”

Para o superintendente do BRDE em SC, Marcone Souza Melo, a institui??o tem o propósito claro de desenvolver e inovar no campo, e para isso, conta com a sinergia das empresas e clientes que buscam o apoio para o progresso.

Agronegócio catarinense reinventa op??es de atua??o para gera??o de mais empregos

“Inova??o n?o se faz sozinho. Nós identificamos as necessidades das empresas e produtores rurais, e verificamos, dentro das nossas linhas de crédito o melhor caminho para esse desenvolvimento”, comenta Marcone.

O especialista refor?a também a for?a desse pilar econ?mico no Estado.

“Aproximadamente 50% dos nossos financiamentos em Santa Catarina s?o para o agronegócio. Se somar inova??o, chegamos a 60% para esses segmentos. Nós também estamos conseguindo aliar desenvolvimento econ?mico com responsabilidade ambiental e social”, finaliza.

A sinergia entre produtores e institui??es apoiadoras projetam o Estado para além das fronteiras.

“Sabemos que as institui??es s?o formadas por pessoas e o BRDE, nesse sentido, nunca mediu esfor?os para trazer inova??o para o campo. Com os recursos disponibilizados pela institui??o nós investimentos em maquinários e tecnologias que colaboram com o constante desenvolvimento da fazenda”, complementa a agropecuarista.

Assista ao vídeo e saiba mais sobre a história da Família Tacca:

Fique por dentro das novidades do Agro catarinense no canal Campo e Negócios do G1.