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Suí?a fará doa??es ao Fundo Amaz?nia, anuncia representante do país europeu

1 de 1 Guy Parmelin,í?afarádoa??esaoFundoAmaz?niaanunciarepresentantedopaítisuname cassino conselheiro da Suí?a, durante declara??o à imprensa, no Itamaraty — Foto: Reprodu??o/TV Globo

O conselheiro federal da Confedera??o Suí?a, Guy Parmelin, afirmou nesta quarta-feira (5) que a Suí?a passará a fazer doa??es para o Fundo Amaz?nia. Ele n?o citou valores dos aportes.

Parmelin fez o anúncio ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin, na sede do Ministério das Rela??es Exteriores. Os dois participaram do Fórum Brasil-Suí?a de Investimentos e Inova??o em Infraestrutura e Sustentabilidade.

"A partir de hoje, aprimoraremos nosso engajamento. Tenho o prazer de anunciar que a Suí?a vai contribuir para o Fundo Amaz?nia. A primeira contribui??o será nas próximas semanas. Queremos lan?ar essa parceira com o Brasil e outros países", afirmou o representante do país europeu.

Criado em 2008, o Fundo Amaz?nia recebe doa??es majoritariamente da Noruega e também da Alemanha. Em 2019, primeiro ano da gest?o Jair Bolsonaro, os países suspenderam os repasses e congelaram os valores para novos projetos, mantendo somente os pagamentos já programados.

Além de Suí?a, Estados Unidos e Reino Unido já anunciaram que far?o aportes ao fundo.

Em declara??o à imprensa, Alckmin agradeceu pela iniciativa dos suí?os. "Muito importante para a recupera??o da nossa Floresta Amaz?nica, [gostaria de] destacar a boa parceria econ?mica e as oportunidades de investimentos", afirmou o vice-presidente.

Alckmin disse também que o Brasil tem compromisso com o desenvolvimento sustentável e o combate ao desmatamento ilegal.

"As For?as Armadas, inclusive, est?o presentes na Amaz?nia para retirar garimpeiros ilegais, invasores de áreas de preserva??o. Enfim, um trabalho grande na regi?o", declarou o vice-presidente.

Na mesma linha de Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo brasileiro lan?ará ainda em julho um novo plano de desenvolvimento para o país que terá como "pilar central" a transi??o energética.

"O Brasil tem desafios, problemas a superar, mas, ao mesmo tempo que temos desafios, esses desafios se apresentam como enormes oportunidades de investimento e parcerias", afirmou o ministro.

Acordo Mercosul-EFTA

Durante os pronunciamentos desta quarta-feira, Alckmin e Parmelin citaram o acordo comercial negociado entre o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e a Associa??o Europeia de Livre Comércio (EFTA), da qual a Suí?a faz parte.

Negociado desde 2017, o acordo com o grupo foi concluído em 2019, após dez rodadas de negocia??es. Ainda há, contudo, algumas pendências relativas a quest?es técnicas e, por isso, ainda n?o foi finalizado.

"Temos todo interesse em ampliar a abertura comercial e a possibilidade de investimentos recíprocos com a Uni?o Europeia e a EFTA. Com a Uni?o Europeia, o governo já está mais adiantado e estamos confiantes que chegaremos a bom termo. Com a EFTA, poderemos ter complementariedade econ?mica de investimentos que v?o gerar emprego e renda", disse Alckmin no fórum.

"O acordo Mercosul-EFTA é um instrumento-chave para refor?ar ainda mais o potencial de coopera??o entre nossos países", acrescentou Guy Parmelin.

De acordo com a página oficial do Mercosul, o comércio entre o bloco e os países da EFTA gira em torno de US$ 7 bilh?es anuais.