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Veja o que fazer com seus investimentos com Selic em 15% e tarifa?o de Trump Hora de Investir Valor Investe.txt
O Comitê de Política Monetária (Copom) do mega sena concursos 1808Banco Central manteve a taxa Selic, a referência para os juros da economia, em 15% ao ano, após sete aumentos consecutivos, marcando o fim do ciclo de alta. O início das redu??es parecia se aproximar e até os gestores mais cautelosos estavam prestes a recomendar que os investidores aumentassem as aplica??es de maior risco, mas o tarifa?o imposto pelos Estados Unidos ao Brasil embaralhou o jogo novamente. Agora, eles aconselham elevar esses investimentos só se o investidor focar no longo prazo e se tiver est?mago para encarar mais volatilidade. Leia mais Quanto rende R$ 1 mil em Tesouro Direto, CDB e poupan?a com a Selic em 15% window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Os juros est?o no maior nível desde 2006 e a maioria dos economistas acha que o Banco Central deve manter a Selic parada nesse nível neste ano, mas alguns acreditam que o ciclo de cortes deve iniciar já em 2025. A mediana dos economistas espera que os juros recuem para 12,50% ao ano até o fim de 2026, apontou o Boletim Focus desta semana. O documento foi apresentado antes da comunica??o do Copom e do tarifa?o imposto pelos Estados Unidos ao Brasil nesta quarta-feira (30). Nas últimas semanas, os dados de infla??o melhoraram e as pistas de que a atividade econ?mica está mais moderada vieram, o que pode permitir que os juros caiam mais aceleradamente. Contudo, embora muitos produtos tenham ficado de fora, o que animou os investidores, o tarifa?o de 50% sobre as exporta??es brasileiras aumenta a incerteza sobre o rumo dos juros e da bolsa. :root{ --borderColorFollowMe: #472f92; --textColorFollowMe: #00aeef; } Siga o Valor Investe: Até agora, um dos efeitos do tarifa?o foi o avan?o da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se isso continuar, aumenta a chance dele ser reeleito em 2026. Na ótica do mercado financeiro, o governo Lula seria mais gastador do que um governo novo de direita e contribuiria para a acelera??o da infla??o, o que poderia levar a um corte de juros mais lento ou até a uma alta no futuro. Tarifa?o no meio do caminho Nesse ambiente, Marcelo Mello, presidente da SulAmérica Vida, Previdência e Investimentos, sugere aumentar a aloca??o em a??es brasileiras somente se o investidor estiver focado em ganhos no longo prazo e se suportar a volatilidade que tende a acontecer no curto prazo. “Está muito claro que a bolsa está barata e que ela subirá, o problema é que está incerto quando essa alta acontecerá. Os investidores locais só voltar?o a aumentar a aloca??o em a??es quando os juros recuarem, enquanto os estrangeiros est?o muito suscetíveis às tens?es políticas”, afirma. “Para o investidor com cabe?a de curto prazo, n?o tem sentido aumentar a aloca??o em a??es neste momento, porque ele n?o vai ter est?mago para a bolsa”, diz. Apesar da cautela com os investimentos de renda variável, Mello aconselha adicionar investimentos de renda fixa de maior risco no portfólio, como os papéis prefixados e os títulos que acompanham a infla??o, já prevendo um início de corte de juros no próximo ano. Os papéis de renda fixa que acompanham o CDI (como CDBs, LCAs e LCIs) ou a Selic (como o Tesouro Selic) tendem a seguir pagando muito bem em rela??o ao risco que oferecem, que é muito baixo, mas os juros desses títulos poder?o diminuir. “Atualmente, come?a a surgir a oportunidade de adicionar uma pitada de risco na renda fixa para buscar mais retorno em rela??o ao CDI”, afirma. “Caso deixe para fazer o investimento em papéis prefixados e nos títulos que acompanham a infla??o no meio do processo de redu??o da Selic, uma parte da aprecia??o desses investimentos já terá acontecido”, diz. Esses investimentos s?o de maior risco que os títulos que acompanham o CDI ou a Selic porque as suas taxas oscilam mais e, eventualmente, eles causam perdas se resgatados antes do fim do prazo de vencimento. Contudo, eles podem ter retorno mais alto caso os juros recuem, principalmente para os investidores que aguardarem até o fim do prazo de vencimento para retirar o dinheiro. Atualmente, Mello prefere os títulos prefixados aos que acompanham a infla??o, porque os juros oferecidos por esses papéis voltaram a subir com o aumento na percep??o de risco com o tarifa?o. No Tesouro Direto, os papéis prefixados est?o oferecendo perto de 14% ao ano, enquanto os que seguem a infla??o est?o pagando perto de 7% mais a infla??o ao ano. Renda fixa continua sendo estrela Na análise de Wilson Barcellos, presidente da gestora de patrim?nio Azimut Brazil Wealth Management, os investimentos de renda fixa devem continuar sendo a espinha dorsal da carteira. As suas aplica??es favoritas para o longo prazo s?o os títulos que acompanham a infla??o. Para ele, esses papéis est?o com taxas muito atrativas e s?o uma forma de se proteger do risco de a infla??o acelerar e de os juros n?o recuarem como o projetado neste momento, dependendo do que acontecer na elei??o de 2026. “N?o dá para pensar em redu??o de juros sem entender o que acontecerá na elei??o de 2026. Se o próximo governo for mais responsável com as contas, os juros poder?o desabar. Mas se o risco fiscal continuar alto, n?o descarto que a infla??o volte a acelerar”, afirma. “Estávamos com o dedo no gatilho para subir o risco das carteiras dos clientes, mas o impacto das tarifas na popularidade do governo nos fizeram estacionar”, diz. Em rela??o à bolsa, Barcellos avalia que é cedo demais para elevar os investimentos de maior risco. “A bolsa está historicamente com pre?os muito baixos, o que pode proporcionar um ganho alto e muito rápido se a perspectiva macroecon?mica for boa no ano que vem. Só que o nível de incerteza está alto e é cedo para fazer essa aposta agora”, afirma. Julio Ortiz, presidente e sócio-fundador do family office CX3 Investimentos, afirma que a guerra tarifária entre os Estados Unidos e o Brasil bagun?ou o cenário que ele estava enxergando e que há mais interroga??es do que certezas atualmente. Nesse ambiente, os investimentos de renda fixa continuam sendo os seus favoritos. “Estávamos otimistas com o segundo semestre, mas agora estamos revendo os nossos cenários. A guerra tarifária entre o Brasil e os Estados Unidos é uma mudan?a importante, que impacta a credibilidade do Brasil diante dos estrangeiros que estavam vindo para a nossa bolsa”, afirma. “Nesse ambiente, os investimentos de renda fixa continuam sendo uma maravilha”, diz. Ele acha que os melhores produtos de renda fixa est?o na plataforma do Tesouro Direto e que n?o compensa correr riscos em investimentos emitidos por bancos e empresas médios e pequenos, pressionados pelos juros altos. Os seus papéis preferidos s?o os que acompanham a infla??o, por causa das taxas altas e da possibilidade de se proteger se a infla??o acelerar novamente. “Está tudo muito cinza para comprar papéis prefixados. é possível que o país esteja diferente daqui um ano, com um risco político menor e sem crise com os Estados Unidos, mas n?o sabemos”, afirma. Ortiz acredita que o atual momento pode ser uma oportunidade para comprar a??es baratas, mas só se o investidor estiver disposto a esperar por muito tempo a valoriza??o e se topar as oscila??es fortes no caminho. “Aumentar a aloca??o em bolsa neste momento n?o é para todo mundo. é apenas para quem conhece exatamente o que está fazendo e está preparado para a volatilidade alta”, afirma. Fim da alta da Selic e tarifa?o: Veja o que fazer com os seus investimentos — Foto: Freepik